Da inteligência artificial às mensagens no app: veja como as mudanças tecnológicas e comportamentais estão moldando o amanhã da comunicação entre marcas e pessoas.
Nos últimos anos, a comunicação digital passou por transformações profundas. Saímos das mensagens de texto para o domínio de plataformas multimídia, onde o conteúdo precisa ser rápido, personalizado e, acima de tudo, humano. Mas e agora? O que nos espera no futuro da comunicação digital?
A era da personalização e da automação inteligente
A Inteligência Artificial (IA) será cada vez mais protagonista. Ela já está por trás de chatbots, assistentes virtuais, campanhas de marketing automatizadas e continuará evoluindo cada vez mais. A capacidade de oferecer respostas personalizadas em tempo real e segmentar públicos com base em comportamento, localização e interesse será um diferencial competitivo. Estamos caminhando para um cenário em que cada usuário terá uma jornada única com as marcas que consome.
Comunicação omnichannel: mais do que tendência, uma necessidade
Oferecer uma experiência integrada em todos os canais (redes sociais, e-mail, atendimento, apps, etc.) é essencial. O consumidor espera coerência! Não importa se o contato começou pelo Instagram e terminou por e-mail, ele quer ser reconhecido e compreendido em todos os pontos de contato. A integração entre canais é impulsionada também pela chegada plena do 5G e pela expansão da Internet das Coisas (IoT), que permite novas possibilidades de interação.
Plataformas de mensagens: a central da conversa
Aplicativos de mensagens como WhatsApp, Telegram, iMessage e chats dentro de apps são o principal ponto de contato entre marcas e pessoas. Isso não é novidade, mas o ritmo de crescimento é impressionante. O que muda é o papel dessas mensagens: não são apenas canais de suporte, mas espaços de construção de relacionamento, vendas e fidelização. O público quer agilidade, mas também espera acolhimento e transparência
O desafio? Manter a essência humana.
Mesmo com o avanço da automação, o desejo por conversas reais permanece. A IA pode ajudar, mas o toque humano será insubstituível em muitas situações. O equilíbrio entre eficiência e empatia será o grande desafio das marcas. A tendência é que as experiências híbridas (automatizadas, mas com opção de atendimento humano) sejam cada vez mais valorizadas. Os clientes valorizam a resolução de seus problemas através dos chats, e por isso é necessária uma cautela das marcas na resolução e suporte do cliente.
Realidade virtual? Ainda não é o momento
Apesar de promissora, a Realidade Virtual (VR) ainda enfrenta entraves como o custo e a usabilidade dos dispositivos. O metaverso, que ganhou força durante a pandemia, perdeu fôlego. Ainda que alguns nichos usem VR com sucesso, ela não deve se consolidar como forma predominante de comunicação a curto prazo.
A comunicação será (ainda mais) ética e transparente
Com consumidores mais atentos, as marcas precisarão reforçar seus valores e compromissos. Transparência, autenticidade e responsabilidade social deixarão de ser diferenciais e passarão a ser requisitos. O público quer saber com quem está falando e o que essa marca defende, e isso inclui desde pautas ESG até privacidade de dados.
Comunidades digitais e pertencimento
Mais do que seguidores, as marcas precisam buscar construir comunidades. Espaços onde o público participa, opina e se sente representado. Seja por meio de grupos fechados, fóruns ou até plataformas com itens colecionáveis e experiências personalizadas, a comunicação deverá ser bidirecional. O senso de pertencimento é algo natural dos seres humanos e uma estratégia eficaz para fidelizar clientes.
Concluindo, o futuro da comunicação digital está sendo escrito agora.
As regras do jogo mudaram: não basta apenas estar presente, é preciso se conectar de verdade. As marcas precisam saber equilibrar tecnologia, humanização, personalização e propósito para saírem sempre à frente.
E você, está preparado para o que vem por aí?
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